O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revisou recentemente os cálculos para o pagamento de benefícios previdenciários para o ano de 2024, reduzindo a previsão inicial de despesas em cerca de R$ 10 bilhões.

Entenda o erro de cálculo

Inicialmente, o cálculo das despesas com benefícios do INSS foi baseado em uma previsão de entrada de processos que acabou sendo superestimada. Os técnicos do INSS, após uma revisão em maio, perceberam que o número previsto de novos benefícios era excessivo em relação ao número real de processos pendentes.

Como resultado, foi necessário ajustar as estimativas, levando a uma redução significativa na previsão de gastos, de R$ 912,3 bilhões para R$ 902,7 bilhões. Este ajuste permitiu que o governo liberasse recursos adicionais para outros ministérios.

Como são calculados os pagamentos de benefícios do INSS?

O processo de cálculo dos pagamentos de benefícios do INSS envolve a análise regular das receitas e despesas do governo. A cada dois meses, a equipe econômica atualiza o relatório de receitas e despesas.

Isso acontece para assegurar que as receitas estejam em conformidade com as metas fiscais, como o superávit primário. Quando as projeções indicam que as metas não serão atingidas, o governo pode optar por bloquear recursos para evitar um desequilíbrio fiscal.


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Os cálculos do INSS são confiáveis?

Apesar do erro inicial, os cálculos do INSS são considerados confiáveis. A discrepância foi resultado de uma mudança na equipe técnica responsável pela elaboração dos relatórios, com a nova equipe apresentando uma compreensão mais detalhada das demandas previdenciárias.

Com os ajustes realizados, o governo assegura a continuidade dos benefícios aos segurados e mantém o equilíbrio fiscal do país, evitando a superestimação de despesas e permitindo a realocação de recursos conforme necessário.