Se você tem carteira assinada e está pensando em pegar um empréstimo, precisa ficar atento: as regras do FGTS mudaram em novembro de 2025. E essas mudanças impactam diretamente na hora de escolher entre o novo consignado CLT e a antecipação do saque-aniversário.
A boa notícia? Agora você tem mais opções de crédito com juros menores. A notícia que exige atenção? Cada modalidade tem suas vantagens e armadilhas, e escolher errado pode comprometer seu bolso por anos.
Neste artigo, vamos explicar tudo o que mudou, comparar as duas principais opções de empréstimo para quem tem carteira assinada e te ajudar a tomar a decisão mais inteligente para o seu momento financeiro. Vamos lá?
O que mudou com as novas regras do FGTS em 2025?
O Conselho Curador do FGTS aprovou mudanças importantes que entraram em vigor em 1º de novembro de 2025. O objetivo? Proteger o trabalhador de contratos abusivos e garantir que o dinheiro do Fundo chegue de fato no seu bolso, não só nos bancos.
Até então, muita gente estava pegando empréstimos usando o FGTS como garantia por 10, 15 ou até 30 anos. O problema é que, na hora da demissão, o trabalhador ficava sem acesso ao saldo porque estava tudo comprometido com o banco. As novas regras vieram para mudar esse cenário.
Novas limitações do saque-aniversário a partir de novembro de 2025
As mudanças na antecipação do saque-aniversário foram as mais drásticas. Agora, você só pode antecipar até 5 saques-aniversário nos primeiros 12 meses, totalizando no máximo R$ 2.500 (cinco parcelas de R$ 500). Depois desse período, o limite cai para 3 antecipações a cada três anos, no valor máximo de R$ 1.500.
Antes, não havia limite. Alguns bancos permitiam que você antecipasse até o equivalente a 32 anos de saques futuros. Parece vantagem, mas na prática significava ficar décadas sem poder sacar seu próprio FGTS.
Outra mudança importante: agora existe uma carência de 90 dias após aderir ao saque-aniversário para poder fazer a primeira antecipação. Antes, 26% dos trabalhadores já antecipavam no mesmo dia da adesão, sem tempo para pensar direito.
Consignado CLT ou antecipação do saque-aniversário: qual vale mais a pena?
Essa é a pergunta de um milhão. A resposta honesta? Depende do seu momento e do seu objetivo. Mas calma, vamos te ajudar a entender quando cada um faz mais sentido.
De um lado, temos o consignado CLT, que é um empréstimo com desconto direto na folha de pagamento. Do outro, a antecipação do saque-aniversário, que é basicamente pegar adiantado o dinheiro que você receberia do FGTS nos próximos anos.
Quando o consignado CLT é a melhor opção?
O consignado CLT faz mais sentido quando você precisa de valores maiores e não quer comprometer completamente seu FGTS. Com ele, você consegue emprestar usando até 35% do seu salário como margem consignável, e pode usar apenas 10% do saldo do FGTS como garantia.
Essa modalidade é ideal para quem está empregado e pretende continuar no trabalho. As parcelas são descontadas automaticamente do salário, e você mantém a maior parte do seu FGTS intacta para emergências. Além disso, se você for demitido, apenas aqueles 10% do FGTS e a multa rescisória de 40% vão para o banco. O restante do saldo fica disponível para você.
Em quais situações a antecipação do FGTS ainda compensa
A antecipação do saque-aniversário ainda pode valer a pena em situações muito específicas. Por exemplo, se você precisa de um valor pequeno, rápido.
Com as novas regras, você consegue antecipar no máximo R$ 2.500 no primeiro ano. Para algumas pessoas, isso pode ser suficiente para sair de uma emergência e evitar a bola de neve da inadimplência.
Outra situação: se você tem estabilidade no emprego (por exemplo, servidor público ou cargo efetivo na iniciativa privada) e sabe que não vai precisar do saque-rescisão tão cedo, pode fazer sentido antecipar para algum objetivo específico de curto prazo.
Mas atenção: ao aderir ao saque-aniversário, você abre mão do direito de sacar o FGTS inteiro na demissão sem justa causa. Fica apenas com a multa de 40%. Então, se há qualquer chance de você ser demitido nos próximos anos, pense duas vezes.
Como funciona o novo empréstimo consignado CLT com garantia do FGTS
Lançado em março de 2025, o Programa Crédito do Trabalhador trouxe o consignado para todos os trabalhadores CLT, inclusive domésticos, rurais e funcionários de MEI. Antes, só tinha acesso quem trabalhasse em empresas com convênio específico com bancos.
A grande novidade é que todo o processo é digital e centralizado. Você não precisa mais pedir autorização do RH ou ficar restrito a um banco só. É possível comparar propostas de mais de 80 instituições financeiras.
"A Konsi é a primeira e única fintech a oferecer um comparador de taxas de crédito consignado em tempo real", destaca a empresa. Essa tecnologia permite que você veja lado a lado as ofertas de vários bancos e escolha a melhor para o seu perfil.
Passo a passo para simular e contratar um empréstimo para CLT
Margem consignável: quanto do seu salário pode ser comprometido
A lei estabelece que você pode comprometer até 35% do seu salário bruto com consignado CLT. Isso inclui comissões, abonos e outros benefícios que aparecem na folha de pagamento.
Por exemplo: se você ganha R$ 3.000 por mês, pode ter até R$ 1.050 descontado para pagar o empréstimo. Parece muito? Pode ser. Por isso, analise bem se essa parcela cabe no seu orçamento.
Um cliente da Konsi relata: "Usei o comparador e consegui uma proposta com parcela de R$ 480, que cabia tranquilamente no meu orçamento de 35% da margem. Consegui quitar dívidas do cartão que estavam me sufocando com juros de 15% ao mês".
O que acontece com seu empréstimo se você for demitido sem justa causa
Essa é uma dúvida que tira o sono de muita gente. Se você for demitido sem justa causa, o banco tem direito de executar a garantia do FGTS: 10% do saldo total mais 100% da multa rescisória de 40%.
Na prática, funciona assim: imagine que você tem R$ 10.000 no FGTS e ainda deve R$ 3.000 do empréstimo. O banco pode pegar R$ 1.000 (10% do saldo) mais R$ 4.000 (100% da multa rescisória). Total de R$ 5.000 disponíveis para quitar a dívida.
Se esse valor não for suficiente para pagar tudo, a dívida é pausada. Ela só volta a ser cobrada quando você conseguir outro emprego CLT, com as parcelas retomadas (e corrigidas). Você também pode procurar o banco para renegociar uma nova forma de pagamento.
O restante do seu FGTS (R$ 9.000, no exemplo) fica disponível para você sacar normalmente na rescisão. Bem diferente da antecipação do saque-aniversário, onde você pode perder acesso a todo o saldo por anos.
Vantagens e riscos de comprometer até 10% do seu FGTS
A principal vantagem é clara: juros mais baixos. Bancos como Caixa e Banco do Brasil oferecem taxas entre 1,6% e 3% ao mês, contra a 10% de outras modalidades. Isso pode representar economia de milhares de reais ao longo do contrato.
Outra vantagem é que você só compromete uma pequena parte do FGTS. Os outros 90% do saldo continuam disponíveis para você usar em caso de demissão, doença grave ou compra da casa própria.
Mas existem riscos também. Se você for demitido, perde a multa rescisória completa e ainda 10% do saldo. Para muita gente, essa multa de 40% representa um valor significativo, que faria diferença na hora de ficar desempregado.
Quais bancos oferecem as melhores condições de consignado CLT em 2025
Mais de 80 instituições financeiras estão habilitadas a oferecer o consignado CLT. Entre elas, alguns nomes já se destacaram pelas condições oferecidas nos primeiros meses do programa.
Como comparar propostas de diferentes instituições financeiras
Não olhe só a taxa de juros. O CET (Custo Efetivo Total) é o que realmente importa. Ele inclui todos os custos do empréstimo: juros, IOF, tarifas de cadastro, seguros e tudo mais.
Use a Carteira de Trabalho Digital para receber propostas de várias instituições de uma vez. Ou, melhor ainda, use ferramentas como o comparador de crédito da Konsi, que mostra em tempo real as taxas de diferentes bancos lado a lado.
Compare também o prazo de pagamento. Parcelas menores podem parecer mais confortáveis, mas se o prazo for muito longo, você acaba pagando muito mais juros no final das contas. Simule diferentes cenários até encontrar o equilíbrio ideal entre parcela e prazo.


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