O aumento do salário mínimo em 2026 terá impacto no aumento da margem consignável para aposentados e pensionistas do INSS. O Governo Federal projeta acréscimo de 7,44% em relação ao valor atual.

Esse reajuste na margem consignável em 2026 proporcionará aos beneficiários do INSS a oportunidade de contratar novos empréstimos ou refinanciar contratos existentes. A nova margem deve entrar em vigor em janeiro.

Entenda os detalhes sobre a nova margem consignável nos tópicos abaixo:

Aumento da margem consignável INSS em 2026

Com o novo salário mínimo, a margem consignável em 2026 aumenta para R$ 570,85, caso a margem esteja totalmente livre. A nova margem acompanha o aumento do salário mínimo, que está previsto para expandir para R$ 1.631,00 em 2026.

Entenda as projeções na lista abaixo:

  • Empréstimo consignado: de R$ 531,30 para R$ 570,85
  • Cartão benefício consignado: de R$ 75,90 para R$ 81,55
  • Cartão de crédito consignado: de R$ 75,90 para R$ 81,55


Previsão do salário mínimo para 2026

Atualmente o aumento do salário mínimo está em análise pelo Congresso Nacional. O reajuste está indicado no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para 2026.

A expectativa é que assim que aprovado, o salário mínimo aumente para R$ 1.631,00 em 2026, representando um aumento de 7,44% em relação ao valor atual. O reajuste deve entrar em vigor a partir de janeiro de 2026.

Como funciona a margem consignável do INSS?

A margem consignável do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) funciona como um limite do valor da renda que pode ser comprometida com o pagamento de empréstimos e cartões consignados. 

Entenda como funciona a margem consignável:

  • 35% para empréstimo consignado
  • 5% para cartão de crédito consignado
  • 5% para cartão de benefício consignado
  • Total de 45% do valor do benefício


Por que a margem aumenta quando o salário mínimo sobe

A margem consignável aumenta quando o salário mínimo sobe porque a margem é um percentual fixo da renda ou benefício. Quando o salário mínimo é reajustado, o valor total do benefício também aumenta.

O aumento na margem consignável libera mais crédito, permitindo a contratação de novos empréstimos ou refinanciamento de contratos existentes.

Veja o exemplo:

  • O salário mínimo em 2025 é de R$ 1.518,00 e a margem consignável é de R$ 531,30.
  • O salário mínimo em 2026 será de R$ 1.631,00 e a margem consignável será de R$ 570,85.
     

Quem tem direito ao aumento da margem consignável?

O aumento da margem consignável, causado pelo reajuste do salário mínimo, beneficia principalmente os seguintes grupos:

Aposentados e pensionistas do INSS: todos os aposentados e pensionistas que recebem benefícios calculados com base no salário mínimo terão a margem consignável automaticamente reajustada. 

Trabalhadores: para trabalhadores formais que ganham um salário mínimo, o reajuste salarial também influencia a margem consignável, pois o cálculo é feito sobre o valor total da remuneração.

Programas sociais: quem é beneficiado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), também têm seus valores baseados no salário mínimo.

Margem consignável para quem recebe acima do salário mínimo

Quem recebe acima do salário mínimo também é beneficiado com o aumento da margem consignável quando há um reajuste salarial. A margem consignável é calculada como um percentual fixo da renda bruta. Portanto, se você recebe acima do salário mínimo e seu salário ou benefício é reajustado (seja por qualquer motivo), o valor da margem consignável também aumenta.

Veja um exemplo hipotético:

  • Vitor recebe salário mensal de R$ 3.000 e sua margem é de R$ 1.050. Se o salário for reajustado para R$ 3.500, a nova margem consignável será de R$ 1.225,00.

 

Apesar de quem recebe acima do salário mínimo, é importante entender o teto do INSS. Em 2025, R$ 8.157,41 foi o valor limite máximo de benefícios previdenciários que um segurado pode receber mensalmente. A expectativa é que o teto do INSS também tenha aumento em 2026.

Quando entra em vigor o aumento da margem consignável 2026?

O aumento da margem consignável deve entrar em vigor assim que houver o fechamento da folha de janeiro de 2026. Com isso, os novos consignados caem após esse período. O aumento da margem também está ligada a sanção presidencial do novo salário mínimo, que deve ocorrer nos primeiros dias do mês de janeiro de 2026.

O efeito na folha de pagamento do novo salário mínimo deve ocorrer em fevereiro de 2026, que é quando ocorre o pagamento referente ao mês de janeiro. 

Como consultar a margem no Meu INSS

Para consultar a nova margem consignável 2026 no Meu INSS siga o passo a passo abaixo:

Ao acessar o site Meu INSS ou aplicativo, encontre a opção de extrato:

  1. Clique em "Extrato de Empréstimo Consignado";
  2. Selecione o benefício;
  3. Verifique a margem.

 

A tela mostrará os empréstimos ativos, suspensos, excluídos ou encerrados. Clique em "Baixar PDF" para gerar o documento com as informações detalhadas sobre a sua margem disponível.

Antecipação de crédito consignado com a nova margem

É possível antecipar o crédito com a nova margem, pois algumas instituições financeiras oferecem a opção de "pré-contratação" baseada na futura margem consignável. 

A opção de pré-contratação permite que o beneficiário tenha acesso a ofertas de forma antecipada e já garantir o valor assim que a margem for liberada.

A Konsi também se prepara para essa operação. Em breve, a pré-contratação também estará disponível no app Konsi.

Como calcular o aumento da margem consignável

A Konsi tem uma calculadora fácil e simples de usar que mostra a sua margem consignável de 2026.

Veja o passo a passo de como usar:


Vantagens do aumento da margem consignável em 2026

As vantagens de usar o aumento da margem consignável são diversas, principalmente para quem busca organizar a vida financeira ou ter acesso a crédito com condições mais favoráveis.

Veja na lista abaixo as principais vantagens:

Acesso a mais crédito: com o aumento da margem, existe a possibilidade de contratar novos empréstimos consignados com valores maiores.

Refinanciamento de dívidas: quem já possui empréstimos consignados pode refinanciar os contratos existentes.

Organização financeira: o aumento da margem pode ser uma oportunidade para consolidar dívidas mais caras em um único empréstimo consignado, com parcelas fixas e juros menores, facilitando a organização do orçamento.

Realização de projetos: ter uma margem maior disponível permite utilizar o crédito consignado para realizar projetos pessoais, como reformas, viagens, ou para cobrir emergências financeiras.